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Ato unificado da CUT-RS e centrais fortalece greve dos servidores contra ataques de Temer, Sartori e Marchezan

11/10/2017

Servidores municipais e estaduais se unem aos educadores em greve na defesa de seus direitos e do serviço público.

Escrito por: CUT-RS

Centenas de funcionários estaduais e municipais participaram do ato unificado da CUT-RS e centrais sindicais em apoio às greves dos servidores públicos na manhã desta terça-feira (10), em frente à Prefeitura de Porto Alegre. A concentração foi em frente à Prefeitura, seguida de uma passeata até o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Após, os servidores seguiram até a Praça da Matriz.

Servidores públicos das três esferas enfrentam a mesma política nefasta de desmonte do serviço público. Aqui, o governador José Ivo Sartori (PMDB) e o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) adotam a política do estado mínimo, torturando os servidores que estão com os salários parcelados ou atrasados e desrespeitando a população. Como se não bastasse, há na Assembleia Legislativa e na Câmara de Vereadores pacotes de projetos que retiram direitos dos servidores e visam privatizar estatais.

Os professores e funcionários de escolas estaduais estão em greve desde o dia 5 de setembro. Os servidores da Companhia de Processamento Dados do Estado Rio Grande Sul (Procergs) paralisaram as atividades desde o dia 3 de outubro. Na última quinta-feira (5), os municipários de Porto Alegre entraram em greve e, nesta segunda-feira (9), os policiais civis também cruzaram os braços.

Unidade simbólica

“Esse ato com a unidade dos servidores tem um grande símbolo”, afirmou a presidenta do CPERS Sindicato, Helenir Aguiar Schürer. “Estamos aqui para dizer para esse menino, o Júnior, que aqui trabalhador sabe fazer a luta, e que não permitimos a retirada de direitos”, disse ao se referir a Marchezan.

Para a professora, o prefeito segue a mesma cartilha de Sartori. “Querem contar ponto de quem eles nem pagam salários. São muito piadistas”, criticou Helenir. “Porém, não sobrevivemos de piada. O CPERS está há 35 dias em greve e não vamos recuar. Estamos deixando o nosso recado, paguem os nossos salários em dia”, encerrou Helenir.

Após o ato, os educadores deixaram se dirigiram até a Secretaria Estadual de Educação, onde foi realizada uma reunião com o secretário Ronald Krummenauer.

O diretor do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), Jonas Tarcísio Reis enfatizou que a categoria está em greve há cinco dias contra o parcelamento dos salários, pela retirada do pacote de Marchezan na Câmara Municipal e em defesa dos servidores e dos serviços públicos. “Esse governo está destruindo Porto Alegre. É inimigo da cidadania e dos direitos sociais. A sobrevivência da cidade está ameaçada”, denunciou.

Jonas também destacou a unidade da categoria. “Esse prefeito não representa Porto Alegre. Os municipários não vão recuar, vamos continuar nas ruas”, ressaltou. O Simpa também se reuniu com representantes do governo Marchezan nesta manhã, após o ato e, realizará uma assembleia na Casa do Gáucho.

Querem fazer negócio com o bem público

Para o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, os servidores são corajosos e estão de parabéns por fazer “a maior greve dos últimos anos para colocar no lugar essa gente que decidiu fazer negócio com o bem público”.

“Quem bancou esse tipo na prefeitura são os mesmos que apostaram no Sartori governador, pois sabem que eles querem entregar as nossas empresas públicas para o capital privado”, acusou Nespolo ao destacar a vontade de Marchezan de privatizar o DMAE e a Carris e, do Sartori de entregar todo o setor de energia do Estado.

“Eles desenvolveram um jeito malandro de governar. Forjam uma situação de crise, onde não conseguem nem pagar os salários e a grande mídia, amiga deles, coloca a sociedade contra os servidores”, denunciou o dirigente da CUT-RS.

“Essa greve é pelo direito sagrado de receber os salários, mas também tem a obrigação de denunciar e exigir que o Tribunal de Contas do Estado abra a caixa preta das finanças do estado e do município. A sociedade tem o direito de saber para onde está indo o seu dinheiro”, enfatizou Nespolo.

Dirigentes da CTB-RS, CSB, CSP Conlutas e Intersindical  também participaram do ato manifestando apoio à greve dos servidores.

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