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Jornada do MST prossegue em todo o país, contra cortes na reforma agrária e por alimentação saudável

17/10/2017

Jornada Nacional de Lutas de Outubro já ocorre em nove estados e no Distrito Federal.

Escrito por: MST

Desde as primeiras horas desta segunda-feira (16), trabalhadores rurais organizados no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupam sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e órgãos relacionados à política agrária, bem como latifúndios improdutivos em 9 estados e no Distrito Federal.

A mobilização busca denunciar o desmonte da política de Reforma Agrária e cobrar restituição de seus orçamentos.

A Jornada Nacional de Lutas de Outubro já mobiliza cerca de dez mil militantes dos estados de Mato Grosso, Goiás, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Ceará e Paraíba, além do Distrito Federal. Foram ocupadas dez unidades do Incra.

Em Curitiba, no Paraná, dois mil trabalhadores sem-terra, quilombolas e indígenas marcharam pelas ruas em protesto contra o congelamento das políticas da reforma agrária. Roberto Baggio, um dos coordenadores do movimento, falou sobre as manifestações.


 

Para reivindicar terras para produção de alimentos saudáveis, também foram ocupadas três fazendas improdutivas: na Bahia, no Mato Grosso e em Goiás (esta ainda no domingo, 15).

No Distrito Federal, as famílias dos acampamentos Roseli Nunes e 8 de março tomaram a sede do Terracap, exigindo a efetivação como assentamentos da Reforma Agrária das áreas que hoje ocupam.

Em Pernambuco, Alagoas e na Bahia, grandes movimentações de trabalhadores rurais levaram a ocupações das sedes do Incra em Maceió (AL), Salvador, Ponto Novo (BA), Recife e Petrolina (PE), totalizando mais de 6 mil Sem Terra.

“De 16 a 20 de outubro estamos em jornada unitária dos movimentos do campo que tem como objetivo pressionar o governo federal para restabelecer com prioridade o orçamento da política agrária”, revela Atiliana Brunetto, da coordenação nacional do MST. Segundo ela, os trabalhadores querem “o descontingenciado do orçamento de 2017 e a recomposição para o de 2018.”

Durante todo o dia, ações de diálogo com a sociedade tomaram conta também das redes sociais. No Twitter, a hashtag #ChegaDeAgrotóxicos permaneceu como o 4º assunto mais comentado do Brasil por mais de 3 horas.

O Dia Mundial da Alimentação (16/10) mobilizou diferentes sujeitos na defesa de uma transição de modelo de agricultura, da atual agricultura majoritariamente envenenada para uma agricultura agroecológica.

A Jornada de Lutas de Outubro envolve ainda as Centrais sindicais, como CUT e, CTB, e outros movimentos do campo como Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), Fetraf (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar), MAM (Movimento pela Soberania Popular na Mineração), MMC (Movimento de Mulheres Camponesas) e MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores).Os trabalhadores seguem mobilizados nas diferentes regiões do país à espera de uma posição sobre suas reivindicações.

*Editado por Rafael Soriano


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