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Ministra do Trabalho é acusada de mais irregularidades

09/01/2018

Justiça suspendeu posse de Cristiane Brasil por condenação em ação trabalhista. Segundo liminar, a escolha da deputada para a pasta do Trabalho é contrária a princípios da administração pública

Escrito por: CUT Nacional

A Justiça suspendeu a posse da nova ministra do Trabalho, a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), que estava marcada para esta terça-feira (9). O governo Temer recorreu da decisão judicial, em primeira instância, mas o TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) negou o recurso da AGU (Advocacia-Geral da União) e manteve a decisão da Justiça Federal que suspendeu a posse da deputada.

O juiz Leonardo da Costa Couceiro, da 4ª Vara Federal de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, que deu a liminar, alegou "flagrante desrespeito" à Constituição quanto à moralidade administrativa. O motivo é que a ministra indicada por seu pai, o ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, condenado por corrupção em 2012, já foi condenada em ação trabalhista.

Cristiane, que foi vereadora e secretaria municipal no Rio (gestão Eduardo Paes), eleita deputada federal em 2014 e exerceu a presidência nacional do partido de dezembro daquele ano até maio de 2016, foi acusada também de usar indevidamente a cota parlamentar. Segundo o jornal Folha de S. Paulo de hoje, a deputada “tem destinado parte de sua cota parlamentar a uma locadora de veículos que pertence à tia de sua chefe de gabinete. A empresa declara o endereço e o telefone de um escritório de contabilidade, em Brasília”.

O jornal diz ainda que Cristiane Brasil “usa a verba –que serve para cobrir despesas do mandato– a título de pagar mensalmente R$ 4.000 à Barros & Serra Serviços Executivos Rent a Car. A locadora está em nome de Naida Maria Coelho Serra, irmã da mãe de Alessandra Serra Gama, principal assessora da nova titular da Esplanada”.

No Estadão, mais uma denúncia contra a nova ministra de Temer. Uma ex-funcionária, Aline Lucia de Pinho, acusa Cristiane Brasil  de supostas irregularidades trabalhistas.

Aline foi contratada pela Prefeitura do Rio, mas disse ter trabalhado como motorista e prestando serviços particulares para Cristiane. Ela estava lotada em cargo comissionado como assessora (DAS-7) na Secretaria Especial do Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida do Rio durante a gestão Eduardo Paes (MDB), quando a petebista comandou a pasta. No inicio do ano passado, Aline foi exonerada pelo governo Marcelo Crivella (PRB), enquanto estava licenciada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por acidente de trabalho --ocorrido, segundo ela, quando prestava serviços particulares para Cristiane.

A nomeação para o Ministério do Trabalho foi publicada na edição da última quinta-feira (4) do Diário Oficial da União. O cargo estava vago desde 27 de dezembro, quando o também deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS) saiu e retornou à Câmara.

 

 

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