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Articulação Política de Juventudes Negras lança livro na Escola Sindical 7 de Outubro

01/10/2015

O livro “Juventudes negras do Brasil: trajetórias e lutas” retrata experiências de organização e lutas do movimento juvenil negro e seus desafios para a conquista de direitos no combate ao racismo

Escrito por: Escola Sindical 7 de Outubro

 

A Escola Sindical 7 de Outubro sediou, ontem, à tarde, o lançamento do livro “Juventudes negras do Brasil: trajetórias e lutas”, com a participação do jovem Samoury Mugabe, coordenação da Articulação Política de Juventudes Negras e presidente da Associação Frida Kahlo.

O lançamento foi direcionado para quadros da militância do movimento sindical de Belo Horizonte e região, devido ao pouco número de exemplares do livro, que foi distribuído gratuitamente para os/as participantes, dirigentes e militantes do Sindicato dos Metalúrgicos BH/ Contagem e do Sind-Saúde MG. Para tanto, foi realizada uma roda de conversas sobre as questões relacionadas ao combate ao racismo, à organização da juventude negra e conquista de direitos pelos jovens negros no Brasil.

A iniciativa do livro é resultado de uma primeira ação efetiva do Observatório de Juventudes Negras promovido pela Articulação Política de Juventudes Negras e com apoio de outras organizações e/ou lideranças no Movimento de Juventudes Negras. O prefácio foi escrito pelo Senador Paulo Paim (PT-RS). Os artigos reunidos se baseiam nas reflexões, experiências e lutas de organizações do movimento negro e das juventudes negras pelo Brasil.

Samoury Mugabe respondeu aos questionamentos e curiosidades dos/as participantes sobre o livro, refletindo sobre os desafios para construir uma agenda antirracismo no Brasil que seja capaz de afirmar direitos da juventude negra. Dados da Secretaria de Direitos Humanos relevam que há em curso um extermínio da juventude negra, como parte do processo de criminalização desta população. Eis um dos principais desafios a serem enfrentados.

O livro Juventudes Negras do Brasil evidencia a inventividade as organizações e movimentos sociais para construir experiências locais e nacionais. Apenas 100 exemplares foram confeccionados na 1ª edição, que contou com o apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos, Fundação Friedrich Ebert Stiftung e Fundação Kellogg. Um nova edição ampliará os relatos de experiências e contará com o apoio do Sinttel do Rio de Janeiro, segundo Samoury. 

Para Antônio Carlos Hilário, coordenador geral da Escola 7, a articulação entre movimento negro das juventudes e movimento sindical é fator relevante para fortalecer as alianças na luta pela promoção de igualdade de direitos e oportunidades, no mundo do trabalho e na sociedade.

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