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Participação no sindicato fortalece e qualifica as mulheres

22/01/2016

Formação, trabalho de base e organização são desafios para igualdade no mundo do trabalho. Oficina "Todo poder às mulheres nos sindicatos" foi realizada, ontem, no Fórum Social Temático 2016, em POA

Escrito por: Érica Aragão, no site da CUT

Oficina "Todo poder às mulheres nos sindicatos" reuniu sindicalistas de várias regiões do Brasil no Fórum Social Temático 2016, ontem (21), em Porto Alegre

 

Mulheres de vários cantos do Brasil estiveram reunidas, na tarde desta quinta-feira (21) em Porto Alegre, para discutir a importância da sindicalização para pautar as demandas específicas no mundo do trabalho.

A oficina “Todo poder as mulheres nos sindicatos: paridade qualificada e sindicalização das mulheres” foi uma das 470 atividades do Fórum Social Temático (FST) 2016, última etapa do Fórum Social Mundial 15 anos, que acontecerá no Canada, em Agosto.

A idéia da oficina foi debater a tímida presença da mulher nos sindicatos.

“Mesmo o número de mulheres no mundo do trabalho ter aumentado, a presença delas no sindicato ainda não reflete essa proporção, em especial quando verificamos os cargos de poder nas organizações sindicais”, destacou a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Junéia Batista.

Dados do Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (PNAD) do IBGE 2012 mostra que a taxa de sindicalização das 91 milhões de pessoas ocupadas é de 17%. O estudo aponta ainda que de 2002 a 2012 a porcentagem de homens sindicalizados reduziu de 22% para 18% e de mulheres aumentou de 14% para 16%. Vale destacar que a sindicalização das mulheres rurais triplicou no mesmo período.

“O processo de sindicalização das mulheres rurais se deu com muita formação, com a criação da secretaria de mulheres dentro dos sindicatos, das federações e das confederações e com as comissões de mulheres nas comunidades rurais”, afirmou a secretaria Nacional de Saúde do Trabalhador da CUT, Madalena Margarida da Silva.

Outro dado interessante da pesquisa é a questão da faixa etária. Os jovens de 18 a 24 anos representam apenas 9% dos sindicalizados, enquanto os trabalhadores e trabalhadoras acima de 54 anos são 22%.

Segundo a diretora executiva da CUT, Mara Feltes, os jovens não entendem a importância do sindicato porque não sabem que os direitos que eles têm garantidos foram resultados de muita luta. “A gente participou da diretas, a gente enfrentou a ditadura, lutamos pela democracia, lutamos por uma nova constituinte e todos estes movimentos eram liderados pelos sindicatos. A gente via o movimento sindical como um espaço de construir a cidadania”, completou.

As trabalhadoras precisam ter consciência da importância do sindicato para ampliar e garantir direitos e uma ação importante para isso, segundo as participante da oficina, são  a formação, trabalho de base e a organização.

Para a secretária Nacional de Formação, Rosane Bertotti, a formação é a base do pilar da organização sindical. “A formação tem o objetivo de mostrar quais são os princípios da luta e disputa de classes que estão em jogo. Para aumentar o número de sindicalizadas será necessário tratar a formação junto com a ação, organização e luta”.

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