ESCOLA 7 DE OUTUBRO > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUES > SINTTEL-MG REALIZA CONSELHO DIRETOR COM A PRESENÇA DO PRESIDENTE DA FITRATELP
15/04/2016
O Conselho Diretor reuniu mais de 60 dirigentes e delegados sindicais da base do SINTTEL-MG, na Escola Sindical 7 de Outubro, região do Barreiro, Belo Horizonte. Segundo Fernando Cançado, coordenador geral do SINTTEL e diretor da Escola 7, o Conselho debateu a conjuntura político-sindical brasileira e as campanhas salariais do Ramo das Telecomunicações em Minas Gerais, contando com a presença de João de Moura, presidente da FITRATELP.
Tiago Ribeiro de Oliveira, secretário geral do SINTTEL, avalia como fundamental o debate de conjuntura no Conselho Diretor. Para Thiago, os trabalhadores estão sendo bombardeados diariamente pela mídia defensora do golpe à democracia e, para fazer o contraponto, priorizamos municiar os dirigentes e delegados sindicais com informações que interessam a classe trabalhadora, sobretudo, sobre a importância de lutar pela democracia e defender os direitos dos trabalhadores, ameaçados pela elite golpista.
Tiago também menciona que o Conselho Diretor foi planejado para possibilitar a participação de dirigentes e delegados sindicais do SINTTEL-MG nos atos em defesa da democracia. Hoje acontece ato público na praça Raul Soares, e o Acampamento em Brasília, organizado pelos movimentos sociais da Frente Brasil Popular para enfrentamento à tentativa de golpe à democracia brasileira, desde o dia 10 de abril, que contará com a participação de dirigentes do SINTTEL.
Para João de Moura, presidente da FITRATELP (antiga FITTEL), o Brasil vive tempos estranhos, que pode significar a maior ruptura com a estabilidade política desde o fim da Ditadura Militar. Moura afirma que os valores estão invertidos, onde a democracia é vilipendiada. São os políticos corruptos que querem impedir o mandato da presidenta Dilma Rousseff, sem comprovar o envolvimento dela com qualquer esquema de corrupção, disse.
Moura critica a ação seletiva do poder judiciário contra o PT e suas lideranças. Quando as pessoas são condenadas por uma ação midiática da justiça federal, consolida-se aí uma perigosa tendência de quebra da legalidade. Nesse contexto, todas as garantias constitucionais são ignoradas, segundo Moura.
Para Moura, o golpe é contra a democracia e contra o país. Com o apoio da mídia hegemônica, a direta faz oposição ao Brasil. Faz parecer que a nação está mergulhada na corrupção e esconde do povo brasileiro os significativos avanços em termos de desenvolvimento e inclusão social nos últimos 14 anos de governos petistas.
Por exemplo, esconde que as políticas públicas implementadas elevaram a qualidade de vida da população, com expansão da rede universidades federais, com a transposição do Rio São Francisco (80% concluída), com o atendimento do SAMU e postos de saúde nas cidades, enfatizou Moura.
Moura também destaca os projetos de desenvolvimento e tecnologia. O primeiro submarino nuclear do país, lançamento do primeiro satélite de comunicação em parceria com a França, o primeiro cabeamento de fibra ótica sub-fluvial que disponibilizará internet nas regiões da bacia amazônica, a produção do maior avião brasileiro de cargas pela Embraer, o cabeamento de fibra ótica transcontinental para Portugal e Espanha para diminuir a dependência do Brasil com os EUA nesta área.
Este é o Brasil que a mídia conservadora não mostra, afirmou Moura. Esconder os fatos positivos conquistados nos últimos anos é golpear a autoestima do povo brasileiro e criar um clima propício para a ruptura democrática. Para ele, a direita será condenada pela História.
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