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Debates e mobilizações na Semana da Inconfidência Mineira

26/04/2016

A Escola Sindical 7 de Outubro participou das ações realizadas pela CUT Minas e pela Frente Brasil Popular para debater a conjuntura e mobilizar os trabalhadores contra o golpe

Escrito por: Escola Sindical 7 de Outubro

 

A Inconfidência Mineira é um marco histórico de luta pela independência e soberania nacional do povo brasileiro, cujo símbolo principal é o inconfidente Tiradentes, assassinado pela Coroa Portuguesa em 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro. No contexto atual, os brasileiros continuam desafiados a defender a democracia e soberania do país. Minas Gerais mantem sua tradição de lutas, marcando a semana da Inconfidência com debates e mobilizações em defesa da democracia brasileira.

Na segunda-feira (18), a Plenária Popular reuniu organizações e movimentos sociais da Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem Medo para o debate de conjuntura e definição de um calendário de lutas para o mês de abril, culminando esta jornada de mobilizações com a grande Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, no dia 1º de maio, Dia Internacional dos Trabalhadores.

Confira o calendário de lutas em: http://www.cutmg.org.br/destaques/1198/frente-brasil-popular-minas-articula-mais-acoes-contra-o-golpe-e-em-defesa-da-democracia#ad-image-0

A Escola Sindical 7 de Outubro esteve presente à Plenária dos Sindicatos CUTistas, na terça-feira (19), realizada no auditório da CUT Minas, no centro de Belo Horizonte. Durante a atividade, os sindicatos assumiram o compromisso de fortalecer as lutas construídas pela Frente Brasil Popular de Minas Gerais e de potencializar a estratégia de comunicação sindical e de trabalho de base para combater a tentativa de golpe de Estado contra a democracia brasileira. Confira também em http://www.escola7.org.br/destaques/97/plenaria-sindical-da-cut-minas-fortalece-unidade-dos-trabalhadores-contra-o-golpe

A Escola 7 também participou no mesmo dia da Plenária das Mulheres, organizada pela Frente Brasil Popular. A resistência ao golpe contra a democracia foi o ponto central do debate realizado pelas mulheres sindicalistas e do movimento popular. O impedimento ao governo da presidenta Dilma Rousseff pode representar um grande retrocesso na agenda de políticas públicas de afirmação das mulheres e de igualdade de oportunidades na sociedade, conquistada nos últimos 13 anos, segundo Silvia De Martin, educadora da Escola 7.

Na manhã de quarta-feira (20), sindicalistas se reuniram para discutir as ações do Coletivo de Saúde da CUT Minas no mês em que está dedicado o dia internacional em memória às vítimas de acidente de trabalho (28 de abril), sob a coordenação de Djalma de Paula Rocha, secretário de saúde do trabalhador da CUT-MG. A atividade contou com a participação da Escola 7, através do educador Emanoel Sobrinho.

O Coletivo de Saúde debateu as implicações do rompimento da barragem do Fundão - crime praticado pela tríade Samarco/ Vale/ BHP Billiton no ano passado -, em Mariana, a partir da ótica da luta pela saúde e segurança no local de trabalho. Foram 16 trabalhadores mortos e um ainda está desaparecido. A Secretaria de Saúde do Trabalhador da CUT Minas e seu Coletivo traçaram estratégias para envolver o maior número possível de sindicatos CUTistas nas ações do Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, que acontecerão em Mariana, entre os dias 26 e 28 de abril.

Confira a programação completa do Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho em http://www.cutmg.org.br/destaques/1202/programacao-pelo-dia-mundial-em-memoria-as-vitimas-de-acidentes-de-trabalho-comeca-com-visita-a-bento-goncalves#ad-image-0

Enquanto que na quinta-feira (21), sindicalistas e militantes do movimento popular ocuparam o ato solene de entrega da Medalha da Inconfidência, em Ouro Preto, com a participação do senador uruguaio Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai. A Escola Sindical 7 de Outubro esteve presente e se somou à resistência dos movimentos sociais contra o golpe à democracia, participando da caravana organizada pelo Núcleo Betim do Sindisaúde-MG.

Para Adilson Pereira, coordenador geral da Escola Sindical 7 de Outubro, a conjuntura adversa enfrentada pela classe trabalhadora brasileira exige a mobilização de todas as organizações progressistas em torno da defesa à democracia e contra o golpe. Para ele, a Escola 7 é um instrumento pedagógico e cultural que deve priorizar a reflexão de ideias que reforcem o protagonismo dos trabalhadores contra o retrocesso na democracia e dos direitos conquistados nos últimos anos.

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