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CUT Rio se reúne com MPF para discutir demissões em massa na CSN

18/01/2016

CSN demite 300 trabalhadores e indicava a demissão de mais 2.700 para os próximos meses. CUT Rio e outras entidades se reuniram com Ministério Público em defesa dos trabalhadores.

Escrito por: CUT RJ

 

 

No último dia 11, em Resende, no Estado do Rio de Janeiro, o Ministério Público Federal, a CUT, o Movimento Pela Ética, o Sindicato dos Metalúrgicos, a Pastoral Operária, o SENGE VR, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil VR reuniram-se para discutir a defesa dos direitos dos trabalhadores demitidos da CSN. Abaixo segue o relatório sobre o encontro.

A Pastoral Operária inicia as falas colocando-se como protagonista do movimento social,afirmando ainda que o Bispo designou setores da igreja para se organizarem no espaço da Cúria Diocesana de Volta Redonda e Pirai no sentido de buscar formas de enfrentamento ao capital. Pergunta ao MP como ele poderia estar intervindo para reverter atual situação de demissões na CSN, uma vez que esta previsto três mil demissões. 

O MPT informa que a CSN não acatou Notificação Recomendatória, em tempo questiona: Quais os resultados das reuniões anteriores do sindicato com a CSN e quais as ações tomadas pelo sindicato? . A representante do sindicato dos metalúrgicos esclarece que não surtiu nenhum efeito positivo as reuniões e que o presidente do sindicato acaba de informar (via mensagem telefone) que está reunido no Rio de Janeiro com o governador e que o mesmo terá uma reunião com a presidente Dilma e que na oportunidade estará solicitando junto a presidenta , ajuda para amenizar situação de Volta Redonda. O SENGE , questiona , como pode empresa e seus acionistas tendo bilhões de partilhas de dividendos e acusarem crise? O sindicato dos trabalhadores da construção civil da região sul fluminense coloca a disposição sua estrutura(caminhão de som) , bem como sua diretoria para juntos fazer enfrentamento ao capital e sobretudo lutar pela manutenção dos direitos conquistados ao longo da história. 

A CUT RJ , se posiciona solidária aos companheiros trabalhadores metalúrgicos e esclarece que não fazemos luta de categoria , mas sim , defendemos classe trabalhadora , estamos juntos na defesa dos trabalhadores . Não comungamos com interesse do capital que não tem emoção ou sensibilidade, precisamos sensibilizar toda a sociedade e que gostaríamos de saber de que forma os MP’s podem estar nos ajudando inclusive e principalmente quando empresa e judiciário tentam nos impedir de organizarmos com medidas de interditos proibitórios? O MPT esclarece que já pediu reunião com a CSN e que a mesma alegou não ter interesse em reunir com MPT, informa ainda que uma das possibilidades no aspecto jurídico é o sindicato entrar no TRT solicitando “Dissidio Coletivo” , uma vez que não encerrada negociações houve demissões em massa, segundo dados não oficiais , já chega a quase seiscentas demissões, desta forma o sindicato pode pedir que sejam nulas as demissões. O MPT e MPF, são convictos que o judiciário é conservador e que por este motivo não sensibilizem apenas com medidas judiciais, ve a necessidade de envolvimento da sociedade e seus atores num grande movimento de massa, “ É preciso unir e sensibilizar”. 

Quando ministério publico pergunta ao sindicato dos metalúrgicos , como os trabalhadores da CSN veem a situação? O representante do sindicato não soube explicitar, deixou vago o sentimento dos trabalhadores. Os procuradores acenaram para a possibilidade de estar cobrando a responsabilidade social dos financiadores – CEF, BNDES ... – fazendo uma ofensiva em conjunto nas questões de violações aos direitos dos trabalhadores. Encerrando a reunião, os MPs colocaram-se a disposição para quando necessário for estar reunidos com as partes interessadas, em tempo, a CUT reafirmou seu compromisso com a luta de classe e inteira disposição ás instituições publicas.

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